domingo, 22 de março de 2009

Mais inteligente é aquele que sabe que não sabe de nada!

7 comentários:

  1. Eu sou como a garça trite ,que vive na beira do rio ,as orvalhadas da noite me faz tremer dre frio ,frio...Me faz tremer de frio...Como o jungo na lagoa.Feliz é a araponga errante que é livre e que livre voa...lá para as bandas do seu ninho.
    Poesia dos escravos(Castro Alves)

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  2. Cadrastrem- se no pral é um portal de professores e estudantes.


    www.pral.com.br

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  3. Olá Laura... o visual do seu blog está lindo!
    Já me cadastrei no pral, achei muito interessante e interativo.
    abraços,
    Mary Jane

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  4. Quem somente observa o vento,nunca semeará! E o que olha para as nuvens nunca seguirá!
    Semeia pela manhã a tua semente e a tarde saberá porque ela prosperou.
    É um alerta a todos professores para ter atenção com seus alunos.Beijos!

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  5. O professor medíocre descreve,o professor bom explica,o professor ótimo demonstra e o professor fora de série ,inspira.

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  6. Paulo Freire : Biografia resumida - O caminho de um Educador


    Nasceu em Recife em 1921 e faleceu em 1997. É considerado um dos grandes pedagogos da atualidade e respeitado mundialmente. Em uma pesquisa no Altavista encontramos um número maior de textos escritos em outras línguas sobre ele, do que em nossa própria língua.
    Embora suas idéias e práticas tenham sido objeto das mais diversas críticas, é inegável a sua grande contribuição em favor da educação popular.
    Publicou várias obras que foram traduzidas e comentadas em vários países.
    Suas primeiras experiências educacionais foram realizadas em 1962 em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais se alfabetizaram em 45 dias.
    Participou ativamente do MCP (Movimento de Cultura Popular) do Recife.
    Suas atividades são interrompidas com o golpe militar de 1964, que determinou sua prisão. Exila-se por 14 anos no Chile e posteriormente vive como cidadão do mundo. Com sua participação, o Chile, recebe uma distinção da UNESCO, por ser um dos países que mais contribuíram à época, para a superação do analfabetismo.
    Em 1970, junto a outros brasileiros exilados, em Genebra, Suíça, cria o IDAC (Instituto de Ação Cultural), que assessora diversos movimentos populares, em vários locais do mundo. Retornando do exílio, Paulo Freire continua com suas atividades de escritor e debatedor, assume cargos em universidades e ocupa, ainda, o cargo de Secretario Municipal de Educação da Prefeitura de São Paulo, na gestão da Prefeita Luisa Erundina, do PT.
    Algumas de suas principais obras: Educação como Prática de Liberdade, Pedagogia do Oprimido, Cartas à Guiné Bissau, Vivendo e Aprendendo, A importância do ato de ler.

    Pedagogia do Oprimido
    Para Paulo Freire, vivemos em uma sociedade dividida em classes, sendo que os privilégios de uns, impedem que a maioria, usufrua dos bens produzidos e, coloca como um desses bens produzidos e necessários para concretizar o vocação humana de ser mais, a educação, da qual é excluída grande parte da população do Terceiro Mundo. Refere-se então a dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, onde a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada, na qual a educação surgiria como prática da liberdade.
    O movimento para a liberdade, deve surgir e partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será " aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização.
    A pedagogia do dominante é fundamentada em uma concepção bancária de educação, (predomina o discurso e a prática, na qual, quem é o sujeito da educação é o educador, sendo os educandos, como vasilhas a serem enchidas; o educador deposita "comunicados" que estes, recebem, memorizam e repetem), da qual deriva uma prática totalmente verbalista, dirigida para a transmissão e avaliação de conhecimentos abstratos, numa relação vertical, o saber é dado, fornecido de cima para baixo, e autoritária, pois manda quem sabe.
    Dessa maneira, o educando em sua passividade, torna-se um objeto para receber paternalisticamente a doação do saber do educador, sujeito único de todo o processo. Esse tipo de educação pressupõe um mundo harmonioso, no qual não há contradições, daí a conservação da ingenuidade do oprimido, que como tal se acostuma e acomoda no mundo conhecido (o mundo da opressão)- -e eis aí, a educação exercida como uma prática da dominação.

    A Concepção Problematizadora da Educação



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    Ensinar exige estética e ética
    Paulo Freire



    A necessária promoção da ingenuidade à criticidade não pode ou não deve ser feita à distância de uma rigorosa formação ética ao lado sempre da estética. Decência e boniteza de mãos dadas. Cada vez me convenço mais de que, desperta com relação à possibilidade de enveredar-se no descaminho do puritanismo, a prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza. Uma crítica permanente aos desvios fáceis com que somos tentados, às vezes ou quase sempre, a deixar as dificuldades que os caminhos verdadeiros podem nos colocar.

    Mulheres e homens, seres histórico-sociais, nos tornamos capazes de comparar, de valorar, de intervir, de escolher, de decidir, de romper, por tudo isso, nos fizemos seres éticos. Só somos porque estamos sendo. Estar sendo é a condição, entre nós, para ser. Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais fora dela. Estar longe ou pior, fora da ética, entre nós, mulheres e homens, é uma transgressão. É por isso que transformar a experiência educativa em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador. Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando. Educar é substantivamente formar.

    Divinizar ou diabolizar a tecnologia ou a ciência é uma forma altamente negativa e perigosa de pensar errado. De testemunhar aos alunos, às vezes com ares de quem possui a verdade, um rotundo desacerto. Pensar certo, pelo contrário, demanda profundidade e não superficialidade na compreensão e na interpretação dos fatos . Supõe a disponibilidade à revisão dos achados, reconhece não apenas a possibilidade de mudar de opção, de apreciação, mas o direito de fazê-lo. Mas como não há pensar certo à margem de princípios éticos, se mudar é uma possibilidade e um direito, cabe a quem muda - exige o pensar certo - que assuma a mudança operada. Do ponto de vista do pensar certo não é possível mudar e fazer de conta que não mudou. É que todo pensar certo é radicalmente coerente.


    Referência bibliográfica
    FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed. São Paulo : Paz e Terra, 2000. p 36-37


    Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE.











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    atualizado/setembro/2007

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    Blog Cleber Marques de Oliveira
    Informações sobre: Educação, EAD, Tecnologias educacionais, Informática Educativa, Cursos, Concursos e Congressos.

    Sábado, 4 de Abril de 2009
    Pedagogia e Concursos Públicos
    Não é de hoje que acontecem provas de seleção para ocupação de cargos públicos efetivos, mas a intensidade e a forma com que elas ocorrem sofreram mudanças substanciais. Com o retorno da democracia no Brasil, na década de 80, e o crescimento econômico do país iniciado no final da década seguinte fez surgir grandes oportunidades de emprego em várias áreas sociais.

    Destarte, o governo viu que era relevante investir em mão de obra qualificada para não só acompanhar como suplementar os esforços de elevar o país a um nível melhor de desenvolvimento humano e torná-lo competitivo no mundo globalizado.

    Para isso, foram injetados recursos financeiros na área de educação para que pudéssemos atingir os objetivos fixados, pois sabemos que a educação é o único meio viável de crescimento social e econômico de um povo, conforme estudos e práticas vivenciadas por países do primeiro mundo.

    No passado, vivemos épocas de enxugamento da máquina estatal, mas não podemos dizer agora, porque o momento é outro e se formos arguciosos estaremos aproveitando esta grande oportunidade de mercado para podermos nos realizar profissionalmente através da investidura em um emprego público que nos dêem estabilidade financeira e satisfação pessoal.

    Foi a partir de 2000 que os órgãos da administração pública direta e indireta, como do poder executivo, judiciário e legislativo, iniciaram uma reestrutura organizacional, acrescentando em seus quadros, profissionais como técnicos de segurança do trabalho, psicólogos, odontólogos e principalmente, pedagogos.

    Portanto, somos convidados a embarcar nesta trilha que nos levará ao sucesso pessoal e profissional. Para tanto, se faz necessário se revestir de instrumentos e ferramentas que nos possibilitarão seguir em frente, acompanhando as tendências e procurando o aperfeiçoamento técnico como um verdadeiro estudante de concursos. Discutiremos esses recursos no item 1.2 deste capítulo.



    1.1 – Que cargo escolher: Pedagogo Escolar ou Pedagogo Organizacional



    A escolha do cargo irá depender das suas aptidões ou habilidades que devem ser condizentes com seus dons profissionais, se realmente quiserem ter sucesso no cargo pretendido. Ou seja, não adianta concorrerem ao cargo com mais vagas, mas de remuneração baixa e/ou distante dos centros urbanos, se ao entrarem em exercício ficarem desmotivados pelos fatores conhecidos pela gestão de recursos humanos, a saber, baixa expectativa de ascensão na carreira e falta de reconhecimento profissional.

    Seria mais prudente se escolherem o cargo com base nas possibilidades de ascensão na carreira e valorização ou reconhecimento profissional e pretensões de salário (que conta pouco para a motivação). Contudo, não se esquecendo de que os dons contam de forma quantitativa e qualitativa na hora de receberem algum mérito que os façam se destacar entre outros concorrentes, como chefia e liderança.

    Inúmeros são os postos colocados à disposição dos pedagogos, tanto nas instituições de ensino como nas organizações da administração pública. No cargo de pedagogo escolar temos para fins de gestão administrativa (analista, gestor, coordenador, assessor, supervisor e orientador) ou atuação no magistério (professor da educação infantil e ensino fundamental). Já para pedagogo organizacional temos técnicos em assuntos educacionais, analistas administrativos com especialidade em pedagogia, entre outros.

    Alguns concursos exigem apenas graduação enquanto outros cobram titulação de especialista, mestre ou doutor em educação. O salário varia entre um e três salários mínimos, acrescidos de regência de classe, para o magistério da educação básica, e de três a doze para pedagogos organizacionais (educação corporativa), ou seja, que atuam em órgãos da administração pública, como Tribunais, Secretarias e Ministérios.

    A respeito das funções a serem desenvolvidas para o cargo de professor da educação infantil e ensino fundamental, faz-se necessário participar da elaboração da proposta pedagógica de estabelecimento de ensino; elaborar e cumprir Plano de Trabalho, segundo a proposta pedagógica definida de acordo com cada estabelecimento de ensino; zelar pela qualidade na aprendizagem dos alunos; planejar com a equipe escolar estratégias de apoio pedagógico para os alunos com especificidades de aprendizagem; ministrar horas-aula de acordo com dias letivos estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, avaliação e a formação continuada; participar das atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade; registrar adequadamente o desenvolvimento do ensino e das aprendizagens dos alunos nos instrumentos definidos pelo Sistema de Ensino Público.

    No caso de pedagogo atuando na área de suporte pedagógico, ou seja, coordenação e supervisão fazem-se necessário planejar, coordenar e supervisionar as atividades de valorização e capacitação dos recursos humanos; realizar atividades de planejamento, execução e avaliação de currículos, planos de cursos e programas de treinamento/capacitação a serem desenvolvidos pelo sistema de ensino, baseando-se em pesquisas efetuadas, objetivando assegurar conteúdos coerentes e definidos em consonância com os objetivos da aprendizagem; planejar e organizar atividades de formação continuada, orientando planos de trabalho e métodos de ensino a serem aplicados envolvendo a execução e seleção dos mesmos, bem como sobre o material didático a utilizar, para assegurar a eficiência do processo educativo; controlar e avaliar os resultados das atividades de formação, analisando relatórios, índices de aproveitamento e demais elementos ao seu alcance, a fim de aferir a eficácia dos métodos empregados e providenciar eventuais reformulações no processo ensino-aprendizagem; emitir parecer em assuntos de sua especialidade e/ou competência; promover ou realizar palestras, seminários, cursos, encontros e eventos que objetivem a formação dos profissionais do quadro permanente do sistema de ensino; coordenar, orientar e acompanhar a preparação de programas e projetos educacionais e sócio-assistenciais; programar e supervisionar a execução de estudos de ação educacional e sócio-assistencial no âmbito do sistema; orientar e acompanhar a implantação de normas e procedimentos técnico-pedagógicos junto às unidades de educação básica; prestar assessoria e consultoria técnica em assuntos técnicos, pedagógicos, administrativos e educacionais.

    Finalmente para pedagogo organizacional são atribuições do cargo, por exemplo: programar a execução, avaliação e coordenação de atividades e projetos técnico-pedagógicos, bem como o desenvolvimento de projetos e programas de inclusão social das empresas; participar da preparação, execução e avaliação de seminários, encontros, palestras, sessões de estudos e outras atividades correlatas; executar tarefas e atividades inerentes ao cargo, inclusive com emissão de pareceres técnicos; participar de comissões, quando designado, e de treinamentos diversos de interesse da administração; desempenhar outras atividades correlatas ou atribuições que possam surgir, conforme as necessidades da área ou da empresa.



    2 - Como estudar e realizar pesquisas sobre os editais de concursos



    Chegamos ao item que faz toda diferença na hora de realizar a prova e perceber que conseguiu atingir suas metas: os métodos de estudo e pesquisa.

    Sabemos que cada indivíduo possui um jeito pessoal de assimilar o conhecimento, mas que deve ser ajustado às peculiaridades de cada edital, que foi planejado pela fundação contratada para aplicar a prova.

    Por exemplo, tem fundação que estrutura as questões em dois níveis, 50% de questões de dificuldade média e os outros 50% distribuídos entre questões fáceis e difíceis, para que não ocorram ao final dos processos avaliativo, muitas ocorrências de empates entre os bem classificados ou muita eliminação dos candidatos.

    As técnicas de estudos são bem variadas entre os candidatos. Alguns preferem separar todo material e ler de forma seqüencial, enquanto outros estudá-los de forma concomitante. Todavia, faz-se importante começar os estudos pelos assuntos menos conhecidos ou de pouca dominação pelo estudante.

    Muitos perguntam sobre o tempo que devem dispensar para a preparação. Da mesma forma, há muitas variantes. Por exemplo, têm alunos que estudam em média dez horas por dia, geralmente aqueles que não possuem ocupação profissional. Outros estudam duas horas por dia e garantem que conseguem aprender de forma eficaz.

    Por esse ponto, dizemos que o importante não é a quantidade de tempo dispensado e sim a qualidade do estudo, pois tem gente que reserva dez horas e só aproveita duas, enquanto outros estudam duas horas e aproveitam em sua totalidade. Lembramos que o ideal seria começar com poucas horas e ir aumentando gradativamente o tempo, pois nosso cérebro se adapta.

    Sobre o material, podemos afirmar que todos devem ser aproveitados, como livros, apostilas, resumos, artigos, áudios, vídeos, revistas, editais e provas anteriores. Deste modo ficamos bem servidos de ferramentas que podem nos auxiliar de forma complementar, em que um conteúdo às vezes traz mais detalhes que outros. Faremos comentários sobre cada um deles.

    Para a utilização de livros da área pedagógica, devemos primeiro nos atentar ao conteúdo do edital, caso se refiram sobre bibliografia a estudar. Faz-se necessário procurar ler o que está inserido no próprio edital. Sabemos que é muito difícil obter todos ali listados, mas pelo menos a metade seria importante. Uma forma viável e de baixo custo seria buscar nas bibliotecas públicas e de universidades federais e particulares.

    Um dos principais autores requisitados nos concursos são Luckesi, Celso Antunes, Tomaz Silva, Perrenoud e Jussara Hoffmann, sobre avaliação; Libâneo e Paro, sobre gestão; Saviani e Messeder, sobre legislação; Edgar Morin, sobre filosofia da educação; César Coll, Hernandez e Sacristán, sobre currículo; Belloni, sobre educação à distância, Holtz, Chiavenato e Marcus Garcia de Almeida, sobre pedagogia empresarial e Celso Vasconcellos e Gadotti, sobre planejamento.

    A respeito de apostilas, resumos, artigos, áudios e vídeos, seriam interessantes buscá-los em sites da internet. Como exemplos confiáveis têm-se: pedagogiaemfoco.pro.br, novaescola.org.br e pedagogia.com.br. O professor Cléber Marques também disponibiliza material através de seu e-mail – cleber_pedagogo@hotmail.com.

    Deve-se ter muito cuidado ao realizar pesquisas na internet, visto que muito conteúdo disponibilizado é de procedência duvidosa, com muita subjetividade do autor, como acontece em Orkut, blogs e sites pessoais, quando não são citadas as fontes bibliográficas do material.

    Todo conteúdo de edital que trata sobre legislação de ensino (Leis, Diretrizes, PCN e Pareceres) podem ser disponibilizados pelo site do MEC – www.mec.gov.br. Se for assuntos relacionados a legislações locais, como regimentos e estatutos, elas devem ser consultadas nos sites das respectivas Secretarias de Educação de cada estado ou município.

    Já as revistas da área pedagógica são em sua excelência, rica fonte de material utilizado em concursos, visto que debatem sobre temas atuais e importantes da educação de forma científica. Inúmeras são as revistas, mas podemos citar algumas que circulam em nossas bancas locais, como a Nova Escola da Editora Abril, Revista Profissão Mestre e Revista Gestão Educacional da Humana Editorial.

    Finalmente abordaremos os editais e provas de concursos anteriores. O primeiro traz as informações concernentes aos temas e assuntos a serem pesquisados e estudados pelos candidatos. Às vezes informando assuntos de forma clara e objetiva, como “Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nº 9.394/96”, outras vezes, não tão claras, como “Sistema de Ensino Superior”, que percebemos uma vasta gama de informações que estarão subentendidas nesse tópico, não cabendo recursos após a prova.

    Já o segundo é de suma importância para que o candidato possa compreender vários aspectos a respeito da prova, como: o método da problematização, ou seja, como perguntam e que dificuldades colocam nas assertivas; as famosas “pegadinhas” que estão nas entrelinhas e jogo de probabilidades, como “certo ou errado” ou múltipla escolha, combinado ou não com subitens (I. II. III. IV.), sendo este último o mais difícil.

    Contudo, o mais importante seria baixarem provas da fundação e do cargo pretendido para que possam exercitar e conhecer todos os aspectos listados acima. Procurando entender em cada quesito, porque a assertiva foi considerada como certa e principalmente saber por que as demais foram consideradas falsas. Caso não consigam provas da fundação e do cargo pretendido, estudem pelo menos da banca examinadora, pois geralmente são os mesmos profissionais convidados e dessa forma saberão a linha de pensamento deles.

    Geralmente as fundações disponibilizam seus editais e provas gabaritadas em seus sites, como cespe.unb.br, concursosfcc.com.br, fsadu.org.br e cesgranrio.org.br. Mas existem sites especializados em disponibilizar esses conteúdos e material de estudos, como folhadirigida.com.br (para assinantes), pciconcursos.com.br e vestcon.com.br.

    Outro ponto importante é que há uma tendência de que não se coloque mais as vagas a serem preenchidas de forma imediata, para que não ocorram discussões judiciais quando a administração não convoca e nomeia o candidato aprovado no número de vagas ofertadas. Por isso, percebemos que grande parte dos órgãos está optando em inserir no edital apenas a frase “cadastro de reserva”, pois não gera expectativa de direito para que os candidatos sejam nomeados.



    3 - Tendências atuais nas questões de provas



    É relevante saber que atualmente as fundações que elaboram provas não estão mais seguindo aquela ordem de colocar respostas proporcionais às quantidades de perguntas. Por exemplo, numa prova de 10 questões, era sabido que haveria duas alternativas iguais para cada letra (a, b, c, d, e). Hoje isso não é mais seguido pela grande maioria das bancas examinadoras. Foi uma forma de dificultar o famoso “chute” e se dá bem na prova. Há registros atuais de provas com uma seqüência de quatorze questões Certas quando aplicado o tipo certo ou errado, e quatro letra D quando múltipla escolha.

    Quando o número de inscritos é grande, mais de cem por cargo, a fundação organizadora opta por colocar de dois a quatro tipos de provas em cada sala, para que não ocorra a famosa “espiadinha no candidato ao lado” e obtenha a “cola desejada” que as vezes estará certa ou não.

    Esse método não disponibiliza questões diferentes para cada tipo de prova, porque senão haveria recursos, pois os candidatos seriam avaliados de forma heterogênea. A técnica empregada é espalhar aleatoriamente as questões entre as provas para que, por exemplo, a questão 1 da prova A seja a questão 3 da prova B.

    Ao realizar a leitura de uma questão, caso o candidato não esteja compreendendo o que se pede na pergunta, seria mais prudente fazer novamente de forma calma uma nova releitura ou pular a questão e voltar para ela minutos depois, pois às vezes, as questões posteriores trazem algum tipo de subsídio que pode ajudar a lembrar do tema esquecido.

    Como também, ao realizar a leitura da pergunta ou respostas, tome muito cuidado com as seguintes palavras: exceto, nunca, somente, até, obrigatoriamente, não, necessariamente, prioritariamente, entre outras. Geralmente são frutos de “pegadinhas” em provas.



    3.1 - Tendências nos conteúdos de pedagogia



    Chegamos ao item mais esperado por todos – as tendências nos conteúdos de pedagogia – isto é, o que realmente está “caindo nas provas” de concursos para pedagogia em todas as esferas do governo (municipal, estadual e federal), como também por cargo (Pedagogo escolar e Pedagogo Organizacional).

    Fizemos uma análise de mais de cinqüenta provas, durante um ano, envolvendo provas de 2002 a 2009, das mais variadas fundações e regiões do país.

    De antemão, percebemos que as fundações menos conhecidas pelo público “concurseiro” são geralmente aquelas que aplicam provas em municípios, e nessas costumam envolver questões de múltipla escolha com predominância de dificuldade mediana a fácil. Já nas fundações mais conhecidas, como Cespe/UnB, Carlos Chagas e Cesgranrio, o nível de dificuldade é mais acentuado, também com predominância de múltipla escolha – somente foi vista com “certo ou errado” nas provas aplicadas pela Cespe/UnB.

    Os assuntos abordados nos editais são em 95% dos casos aplicados nas provas, ou seja, nem tudo que se coloca no edital irá fazer parte na prática da prova avaliativa. Contudo, o candidato não deverá se apoderar desta informação, por que não sabemos o que irá cair nela, isso quer dizer que devemos nos preocupar com todo o conteúdo do edital, como já dito, priorizando os assuntos menos dominados.

    Sobre o conteúdo, infelizmente o que menos se cobra é assuntos relacionados às metodologias de ensino, principalmente àquelas aplicadas às disciplinas, como língua portuguesa, matemática, ciências, nas provas para o cargo de professor.

    Todavia, nas provas há uma hegemonia de conteúdo, tanto para pedagogo escolar como organizacional, a saber, Legislação (Constituição Federal e LDB), Gestão escolar, Avaliação, Planejamento e Currículo.

    Na parte diversificada, isto é, que é cobrada em alguns editais, apresenta de forma aleatória, educação especial, EJA, educação inclusiva, processo de ensino-aprendizagem, ensino superior, PCN e diretrizes curriculares para pedagogo escolar.

    Na pedagogia organizacional (educação corporativa), além dos conteúdos homogêneos, também pedem: pedagogia de projetos, educação à distância, novas tecnologias da informação e comunicação, liderança e relações humanas no trabalho; normas e formas organizativas facilitadoras da integração grupal; pedagogia na empresa, gestão do conhecimento e inteligência organizacional, gestão de projetos e processos pedagógicos organizacionais; elaboração de programas de capacitação técnica; dinâmicas de grupos e jogos nas organizações; avaliação de programas educacionais no âmbito organizacional; noções básicas de planejamento estratégico em RH e gestão por competência.

    O candidato deverá está preparado, de preferência, com metade do conteúdo estudado na época de saída do edital, que geralmente define apenas 45 dias para a prova. Isso quer dizer que o candidato terá 44 dias para estudar conteúdo surpresa, pouco estudado e revisões finais. Alguns especialistas sugerem que na véspera da prova, o ideal seria realizar pouca leitura, como revisão de pontos chaves e procurar relaxar a mente para o dia seguinte.

    Se pensarem em entrar em desespero pela quantidade de assuntos e pouco tempo de preparo, acautelem-se! Pois há vários motivos para não se desesperarem. Primeiro, caso não encontre material suficiente, tente buscá-lo no site 4shared.com que dispõe de muito conteúdo para estudos em diversas áreas. Segundo, com base nos resultados de provas recentes pesquisadas, observamos que a média geral dos primeiros colocados ainda não é muito alta, ficam entre 65% a 80% do total dos pontos. Por último, não espere para estudar somente quando sair um edital, normalmente passa quem não pára de estudar.

    Há uma tendência em produzir perguntas elaboradas como estudo de caso. Por exemplo, “a professora Maria deixou o aluno Pedrinho sem recreio por não fazer as tarefas. A atitude dessa prova seria...”. Dessa forma, pretende-se saber se o candidato tem poder de interpretação e análise coerente com o tema proposto.
    Postado por Cleber Marques de Oliveira às 05:10
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    Cleber Marques de Oliveira
    Maceió, Alagoas, Brazil
    Graduado em Pedagogia. Pós-graduando em Ensino de Educação a Distância. Tutor do curso de Pedagogia da UFAL.
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